É um pequena matéria sobre esse massacre que foi falado por muito tempo na mídia mundial.
O massacre aconteceu no Instituto Tecnológico da Virginia na cidade de Blacksburg em uma segunda-feira, 16 de Abril. Foram dois ataques distintos totalizando 32 vítimas e seu autor foi o sul-coreano Cho Seung-hui, 23, que se matou após o massacre.
O primeiro ataque aconteceu as 7h15 (horario local) ainda no West Ambler Johnston Hall, residência estudantil da universidade, e teve duas vítimas : Emily Jane Hilscher e Ryan Clark. A polícia após o primeiro ataque perseguiu Karl D. Thornhill, namorado de Hilscher, que segundo informações da companheira de quarto da vítima possuia armas de fogo. Durante o interrogatório com Thornhill já acontecia na universidade o segundo ataque, o que provou a inocência do jovem e a falha da polícia no caso.
O segundo ataque aconteceu duas horas depois do primeiro, no Norris Hall, edifício de engenharia da universidade, e dessa vez acabou com trinta vítimas e o suicídio de Cho Seung-hui.
O sul-coreano utilizou para o ataque uma pistola Glock
Cho Seung-hui registrou vídeos, fotos e um texto de 800 páginas antes do massacre que premeditavam o crime. Nos vídeos o jovem dizia que o massacre não deveria acontecer, e culpava os alunos ricos por ele ter que fazer isso, dizendo que eles não o deixaram outra opção. O vídeo também fala sobre religião, chegando a dizer que iria morrer como Jesus Cristo, e faz referências ao massacre de Columbine, no qual dois alunos, Eric e Dylan, mataram treze pessoas antes de se suicidarem. As fotos mostram o autor do crime portando armas, facas e também projéteis sobre uma mesa.
O vídeo foi enviado ao correio entre o primeiro e o segundo ataques na universidade, o que mostra a falha da polícia e a tranquilidade com que o criminoso executou o plano, e chegou a rede de tv NBC na quarta feira pela manhã, dois dias depois do crime. Assim que recebido, o vídeo logo foi enviado para o FBI, que junto com a polícia estadual da Virginia investigam o crime.
A divulgação dos vídeos por parte da mídia gerou polêmica, familiares e amigos das vítimas criticaram a exposição exagerda do caso, chegando a citar que a transmissão dos vídeos é como um segundo ataque a eles. O chefe da polícia estadual da Virginia, Steve Flaherty, também considera que a atenção da mídia sobre os vídeos equivale a um segundo ataque aos familiares das vítimas e completa que sua divulgação ajudou muito pouco no esclarecimento dos fatos, concluindo apenas o que todos já sabiam.
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